[PITSTOP] #11 - o trágico dia
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[PITSTOP] #11 - o trágico dia
Aquele 18 de fevereiro de 2001 poderia ser um dia de uma etapa das 500 milhas de Daytona qualquer, um dia normal assim como boa parte das outras edições. Mas uma coisa marcou imensamente aquele dia: a morte de Dale Earnhardt, o heptacampeão da NASCAR Winston Cup Series.
Antes de começar a contar, é necessário falar um pouco de 2000. Bobby Labonte havia ganho aquele campeonato, seguido pelo próprio Earnhardt, Jeff Burton, Dale Jarrett e Ricky Rudd.
Chegamos agora ao mês de fevereiro, onde a temporada 2001 começava com a principal prova, a Daytona 500. O piloto favorito do público Bill Elliott conquistou a pole daquela etapa. Foram-se as corridas que definiam o grid de largada, e o grande dia chegou.
A corrida começava com 43 dos 52 pilotos inscritos largando. Foi um início rápido, com grandes disputas pela liderança e poucas bandeiras amarelas.
Chegamos na volta 175, a 25 do fim, e ocorre um big one. 19 carros se envolvem naquele acidente que tirou muitos deles da corrida. O fim da corrida vinha chegando, e havia um claro domínio da DEI, a equipe que tinha Dale Earnhardt como dono, e empregava o seu filho Junior, Steve Park e Michael Waltrip.
Após o fim da corrida, a pergunta poderia ser feita: porque Dale Sr não se envolveu no big one?
O final ia chegando, e faltando poucas voltas para o fim, Sterling Marlin dá um totó na traseira do carro preto número 3 de Earnhardt e ele dá um controle incrível do carro. Ambos vinham batalhando com Ken Schrader pelo terceiro lugar.
Última volta, ânimos à flor da pele. Waltrip e Junior lideravam, Earnhardt vinha em terceiro liderando um grupo de carros. Na entrada da curva três, o #3 tenta mudar de faixa para defender a posição, roda e... vai pro muro. Acaba levando com ele Ken Schrader, do carro #36.
Parece fraca? Se você respondeu sim, imagine estar dentro de um carro e, a quase 300 quilômetros por hora, ele vai para um muro de concreto.
Ao fim, Waltrip ganha pela primeira vez a Daytona 500. Mas, o que mais marcou aquele dia foi a morte de Dale Earnhardt, dono da equipe do vencedor. Ele era um ídolo de boa parte dos fãs, uma espécie de Ayrton Senna da NASCAR e sua morte mexeu em muita coisa, principalmente em regulamentos e normas de segurança da categoria.
E com sua morte, também acabava a história do número três. O dono dele, Richard Childress, preferiu aposentá-lo e transformá-lo no número 29, que vai ser usado por Kevin Harvick até o fim de 2013, quando passará a outro piloto.
Chad- Coordenador
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