Campinense pode perder 10 mandos de campo
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Campinense pode perder 10 mandos de campo
O pesadelo da partida entre Baraúnas RN e Campinense pode não ter acabado para os paraibanos.
No jogo válido pelas quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, o desfecho veio com várias confusões e a traumática eliminação da Raposa.
Jogadores das duas equipes se desentenderam, um volante do Campinense trocou empurrões com o gandula e torcedores invadiram o campo. Os fatos serão julgados nesta sexta-feira (19), pela Quarta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em sessão a partir das 14h.
A primeira confusão aconteceu entre o volante Rafael Matos, do Baraúnas, e o zagueiro Ben Hur, do Campinense.
Ambos foram expulsos aos 35 minutos do primeiro tempo, com o cartão vermelho direto. De acordo com a súmula, o primeiro “atingiu a cabeça do adversário com um tapa, com a bola fora de disputa”. Imediatamente, o jogador do time paraibano revidou com uma cotovelada.
Os dois serão julgados com base no artigo 254-A § 1º, inciso I do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), acusados de “praticarem agressão física, desferindo dolosamente soco, cotoveladas ou golpes similares”. A pena é de suspensão de quatro a 12 partidas.
O Baraúnas venceu a partida, realizada no dia 23 de setembro, por 2 a 0 e seguiu para a semifinal da Série B. Rafael Matos cumpriu a automática no primeiro jogo contra o Sampaio Corrêa/MA e, no caso de uma possível punição, ela será descontada. Como o Campinense foi eliminado, Ben Hur terá que cumprir a provável pena na próxima competição nacional em que participar.
Confusão entre gandula e volante do Campinense
No final do primeiro tempo, foi a vez do árbitro catarinense Jefferson Schmidt expulsar o gandula Paulo Victor Almeida e o volante Izaias, do Campinense. Aos 45 minutos da etapa inicial, Paulo retardou o reinício do jogo e provocou os atletas do banco de reservas da Raposa. Revoltado, o volante empurrou o gandula ao chão, e ambos foram excluídos no mesmo instante.
A situação gerou um tumulto, fazendo com que um torcedor – que estava atrás do banco de reservas do Baraúnas – arremessasse uma garrafa plástica em direção aos atletas do Campinense, não atingindo ninguém. O torcedor foi identificado pela Polícia Militar, conforme Boletim de Ocorrência.
O gandula e o volante do Campinense serão julgados por infração ao artigo 258 do CBJD, acusados de “assumirem conduta contrária à ética desportiva”, que prevê suspensão de uma a seis partidas para o atleta e de 15 a 180 dias para o gandula. Além disso, Izaias também responderá pelo artigo 250, §1º, inciso II, por “ato desleal ou hostil; empurrar acintosamente o companheiro ou adversário fora da disputada da jogada”, onde pode pegar até três jogos de gancho.
O técnico Wassil Mendes, do Baraúnas, também será julgado. Ele foi expulso aos 39 minutos do segundo tempo por reclamar acintosamente contra a arbitragem e responderá ao artigo 258, §2º, inciso II do CBJD. Por “desrespeitar os membros da arbitragem”, o treinador pode ser suspenso por até seis partidas.
Clubes podem ser gravemente multados
Além do arremesso da garrafa plástica no tumulto ocasionado pela confusão entre o gandula e o volante do Campinense, o árbitro relatou na súmula que, aos 45 minutos do segundo tempo, a partida teve que ser paralisada porque um torcedor do Baraúnas invadiu o campo de jogo. Ele foi retirado por atletas do próprio clube e não chegou a ser identificado pelo policiamento.
Ao término da partida, também houve invasão “generalizada” ao campo. Alguns torcedores do Baraúnas tiveram, inclusive, o acesso facilitado pelos jogadores pelo túnel utilizado pela arbitragem para seu vestiário.
Os torcedores do Campinense também cometeram infrações. Nos minutos iniciais do jogo, eles arremessaram uma garrafa plástica com água, uma lata de refrigerante amassada e uma pedra em direção ao campo.
Os dois clubes serão julgados por “deixarem de tomar providências capazes de reprimir e prevenir o lançamento de objetos em campo”, com base no artigo 213, inciso III do CBJD, que prevê multa entre R$ 100 e R$ 100 mil.
Além disso, podem perder até dez mandos de campo, conforme o §1º do artigo. O Baraúnas também responde ao inciso II, por “invasão do campo”. As penas são cumulativas, conforme o artigo 184.
VOZ DA TORCIDA
No jogo válido pelas quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, o desfecho veio com várias confusões e a traumática eliminação da Raposa.
Jogadores das duas equipes se desentenderam, um volante do Campinense trocou empurrões com o gandula e torcedores invadiram o campo. Os fatos serão julgados nesta sexta-feira (19), pela Quarta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em sessão a partir das 14h.
A primeira confusão aconteceu entre o volante Rafael Matos, do Baraúnas, e o zagueiro Ben Hur, do Campinense.
Ambos foram expulsos aos 35 minutos do primeiro tempo, com o cartão vermelho direto. De acordo com a súmula, o primeiro “atingiu a cabeça do adversário com um tapa, com a bola fora de disputa”. Imediatamente, o jogador do time paraibano revidou com uma cotovelada.
Os dois serão julgados com base no artigo 254-A § 1º, inciso I do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), acusados de “praticarem agressão física, desferindo dolosamente soco, cotoveladas ou golpes similares”. A pena é de suspensão de quatro a 12 partidas.
O Baraúnas venceu a partida, realizada no dia 23 de setembro, por 2 a 0 e seguiu para a semifinal da Série B. Rafael Matos cumpriu a automática no primeiro jogo contra o Sampaio Corrêa/MA e, no caso de uma possível punição, ela será descontada. Como o Campinense foi eliminado, Ben Hur terá que cumprir a provável pena na próxima competição nacional em que participar.
Confusão entre gandula e volante do Campinense
No final do primeiro tempo, foi a vez do árbitro catarinense Jefferson Schmidt expulsar o gandula Paulo Victor Almeida e o volante Izaias, do Campinense. Aos 45 minutos da etapa inicial, Paulo retardou o reinício do jogo e provocou os atletas do banco de reservas da Raposa. Revoltado, o volante empurrou o gandula ao chão, e ambos foram excluídos no mesmo instante.
A situação gerou um tumulto, fazendo com que um torcedor – que estava atrás do banco de reservas do Baraúnas – arremessasse uma garrafa plástica em direção aos atletas do Campinense, não atingindo ninguém. O torcedor foi identificado pela Polícia Militar, conforme Boletim de Ocorrência.
O gandula e o volante do Campinense serão julgados por infração ao artigo 258 do CBJD, acusados de “assumirem conduta contrária à ética desportiva”, que prevê suspensão de uma a seis partidas para o atleta e de 15 a 180 dias para o gandula. Além disso, Izaias também responderá pelo artigo 250, §1º, inciso II, por “ato desleal ou hostil; empurrar acintosamente o companheiro ou adversário fora da disputada da jogada”, onde pode pegar até três jogos de gancho.
O técnico Wassil Mendes, do Baraúnas, também será julgado. Ele foi expulso aos 39 minutos do segundo tempo por reclamar acintosamente contra a arbitragem e responderá ao artigo 258, §2º, inciso II do CBJD. Por “desrespeitar os membros da arbitragem”, o treinador pode ser suspenso por até seis partidas.
Clubes podem ser gravemente multados
Além do arremesso da garrafa plástica no tumulto ocasionado pela confusão entre o gandula e o volante do Campinense, o árbitro relatou na súmula que, aos 45 minutos do segundo tempo, a partida teve que ser paralisada porque um torcedor do Baraúnas invadiu o campo de jogo. Ele foi retirado por atletas do próprio clube e não chegou a ser identificado pelo policiamento.
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VOZ DA TORCIDA
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